Capacitismo, um preconceito de nome desconhecido, mas fácil de praticar

Capacitismo, um preconceito de nome desconhecido, mas fácil de praticar
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No podcast, nossa entrevista sugere importante reflexão: qualquer transformação que seja boa para pessoas com deficiência, será boa para todos

Com certeza a maioria das pessoas já ouviu falar em racismo, homofobia, xenofobia e misoginia, por exemplo, mas e capacitismo, você conhece?

Se conhece, com certeza, você faz parte das pessoas que procuram evitar a prática desse preconceito. Eu digo “procura evitar” porque o capacitismo muitas vezes é cometido pela falta de conhecimento ou de discernimento.

Mesmo sendo um tipo de preconceito muito desconhecido é, na mesma proporção, comumente praticado.
Sentir dó de uma pessoa com deficiência e expressar piedade; elogiar alguém colocando a deficiência como parâmetro (mesmo que de forma subjetiva); tratá-la como fonte de inspiração ou superação, todas essas podem ser formas de capacitismo. Formas de preconceito.

Antes de ser uma inspiração ou superação, a pessoa com deficiência é alguém como você! Assim como a cor e a etnia, a deficiência nunca pode ser referência. A referência de qualquer pessoa é seu nome.

Nesse episódio do Podcast Viver Sem Preconceitos entrevistamos a consultora de Inclusão Profissional de pessoas com deficiência, Marinalva Cruz. A especialista explica como as constantes mudanças de terminologia, que serviram para unificar designações, acabaram deixando preconceituosas diversas expressões que antes eram consideradas normais.

“Eu sempre digo que as terminologias são importantes, mas quando vamos escrever. No dia a dia, o que faz sentido pra mim é chamar as pessoas pelo nome. Todo mundo, independente da deficiência, tem um nome e sobrenome”, ressalta.

Marinalva fala ainda sobre mercado de trabalho para PCD, acessibilidade e explica o que é o desenho universal, a concepção que pode mudar a maneira de enxergarmos a inclusão social.

Conheça o capacitismo e os impactos que esse tipo de preconceito causa na vida em sociedade, ouvindo o nosso podcast. É só clicar abaixo.

Foto: Marinalva Cruz/Arquivo Pessoal

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Vamos fazer do mundo um lugar melhor para se viver,
um lugar com menos preconceitos!

Cleber Siqueira

Cleber Siqueira

Jornalista, é autor do livro "Fernando, o menino sem dedos". Fundador e editor do Portal Viver Sem Preconceitos, tem pós-graduação em Sociopsicologia. Sua monografia, intitulada "Homossexualidade, o amor às chamas: um breve ensaio sobre o preconceito", faz uma análise entre a literatura específica e a vida real da população homossexual no início dos anos 2000.

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