Transtornos Alimentares e a importância da família no tratamento
Nesse episódio do podcast, o vigésimo quarto, o bate-papo foi sobre transtornos alimentares: anorexia, bulimia e compulsão alimentar.
Nosso entrevistado, o psiquiatra Eduardo Aratangy, fala sobre a força que o preconceito exerce sobre as pessoas que têm algum dos transtornos. Médico formado pela Universidade de São Paulo, o dr. Eduardo é especialista na área de transtornos alimentares e supervisor do Ambulim, que é o ambulatório de bulimia e transtornos alimentares do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.
Tratadas como pessoas com falta de caráter, preguiçosas e até cheias de frescura, elas são vítimas de uma doença psíquica, da mesma forma como é a depressão ou a esquizofrenia.
Só para dar um ideia de como o preconceito sempre é nocivo e como na anorexia não tem frescura nenhuma, a taxa de mortalidade da doença é de 20%. A mais alta taxa de mortalidade entre todos os transtornos mentais.
E pior, o suicídio é uma das duas principais causas de mortes entre anoréxicos… Sendo que muitos desses são em virtude de preconceito e discriminações.
Mas há uma saída, e ela passa pela familia.
O tratamento dessas doenças é sempre multidisciplinar, mas para o psiquiatra, se ele tivesse que escolher apenas uma forma de tratamento para tratar uma criança com qualquer um dos transtornos alimentares, seria a terapia familiar, tamanha a importância da família ao lado do paciente.
Durante o papo, o médico ainda falou dos efeitos da pandemia sobre os pacientes com transtornos alimentares e lembrou a história de Karen Carpenter… um marco no estudo da anorexia.
Para conhecer um pouco mais sobre o trabalho do dr. Eduardo Aratangy, adquira o livro “Como lidar com transtornos alimentares“, da editora Hogrefe, ou visite o site do Ambulim, clicando aqui.
Para saber mais, acesse o link abaixo e ouça nosso podcast.
Foto: Eduardo Aratangy/Arquivo Pessoal
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