Autismo: a importância do diagnóstico precoce

Autismo: a importância do diagnóstico precoce
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Tema de grande relevância na atualidade, a importância do diagnóstico de autismo na primeira infância foi lembrada pela colunista do VSP, Melaine Machado, em seu artigo “Diagnóstico tardio de TEA“, publicado em janeiro de 2024. Nessa semana, o portal Terra voltou a abordar o assunto

Por Raquel Barreto*

Caracterizado por déficits na socialização, comunicação e comportamentos repetitivos, o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição que costuma se manifestar ainda na infância. No entanto, em muitos casos o diagnóstico ocorre tardiamente, o que implica em diversos problemas para a vida adulta.

A identificação dos sinais desde cedo permite a adoção de medidas que estimulem o desenvolvimento das habilidades sociais e de comunicação da criança. Segundo o psicólogo Fábio Coelho, tais fatores são fundamentais para a interação com o mundo ao seu redor.

“O diagnóstico precoce do Transtorno do Espectro Autista possibilita intervenções mais rápidas e eficazes. Quanto mais cedo identificamos os sinais, maior é a chance de apoiar o desenvolvimento da criança nas áreas social, comunicacional e comportamental, promovendo sua autonomia e bem-estar”, explica o sócio-diretor da Academia do Autismo.

– Diagnóstico é importante para o acolhimento –

O diagnóstico precoce do autismo também oferece um impacto positivo para as famílias, permitindo que elas procurem suporte especializado desde o começo. Entender o diagnóstico e os desafios que ele pode trazer permite aos pais ajustar expectativas e construir uma rede de apoio. Isso beneficia não apenas a criança, mas todo o núcleo familiar.

“Normalmente, os pais e cuidadores próximos são os primeiros a notarem os sinais do espectro, uma vez que convivem diariamente com a criança e podem observar comportamentos atípicos ao que é normalmente esperado em cada faixa etária. Quando esses sinais são identificados cedo e um profissional é consultado, conseguimos traçar um plano de intervenção que pode mudar o futuro dessa criança”, alerta Fábio.

De acordo com o especialista, entender e identificar o Transtorno do Espectro Autista em indivíduos desde o começo de suas vidas pode ajudar na criação de um ambiente mais inclusivo e solidário, onde cada criança tem a oportunidade de florescer e alcançar seu pleno potencial. “Crianças diagnosticadas precocemente com TEA tendem a ter melhores resultados na escola e nas interações sociais, pois recebem intervenções e suporte adequados. Isso pode incluir desde terapias comportamentais até estratégias educacionais personalizadas que ajudam a criança a se desenvolver de forma mais equilibrada e confiante”, conclui.

*Publicado originalmente no Portal Terra
Foto: Shutterstock/Alto Astral

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