Etarismo: Mulheres sofrem mais com preconceito contra a idade
“Com a expectativa de vida crescendo, as pessoas estão muito mais capazes, por muito mais tempo.” Ouça a entrevista da psicóloga Carolina Veras ao Portal EBC
Por Revista Brasília
Rugas e cabelos brancos podem se transformar em uma preocupação que vai além da aparência. O etarismo é o preconceito baseado na idade das pessoas, que acabam sendo julgadas como incapazes para trabalhar, tomar decisões ou mesmo realizar tarefas simples do dia a dia.
“O etarismo é uma forma de preconceito. As pessoas são vítimas da forma desvalorizada e inferiorizada, como se não fossem realmente capazes de exercer seus direitos e deveres na sociedade. A gente consegue perceber que as mulheres ficam se sentindo muito mais pressionadas, mais até que os homens, porque além da questão intelectual, tem a questão estética“, explica a psicóloga, Carolina Veras.
Segundo ela, não existe nada que diminua as pessoas de idade mais avançada.
“Com a expectativa de vida crescendo, as pessoas estão muito mais capazes, por muito mais tempo. O que acontece é que o próprio preconceito vai fazendo a exclusão das pessoas de idade mais avançada. E essa exclusão acaba provocando um isolamento do idoso, que vai acarretar em depressão, em doenças degenerativas, a pessoa fica com maior dificuldade de socializar. O que tem que mudar é a visão da sociedade para que não acarrete em prejuízos maiores.”
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Publicado originalmente no Portal EBC
Foto em destaque: idade não significa exclusão – por Cottonbro/Pexels
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