Vereadoras trans no Brasil enfrentam rotina de preconceito, ameaças e violência

Vereadoras trans no Brasil enfrentam rotina de preconceito, ameaças e violência
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Nas eleições de 2020, Brasil elegeu 28 vereadoras trans. Todas relatam ter sofrido algum tipo de violência durante o exercício do mandato.

O Fantástico do domingo, 30 de maio, trouxe grave denúncia sobre a rotina de preconceito e de violência que vereadoras trans sofrem em todo país, dentro e fora das casas legislativas.

A matéria conta que nas últimas eleições, em 2020, o Brasil elegeu 28 vereadoras trans. São mulheres que tiveram votações expressivas nas urnas, mas que enfrentam uma rotina de preconceito, intolerância e violência. Todas relataram ter sofrido algum tipo de ameaça. E uma delas precisou deixar o Brasil. Uma mulher trans que consegue entrar numa universidade, atuar na política e se eleger, já passou por muito. Mas até pra quem foi rejeitada pela família, alijada da escola e jogada na prostituição, é pesado viver a violência virtual e as ameaças reais.

O Instituto Marielle Franco fez uma pesquisa sobre violência sofrida por mulheres trans eleitas no Brasil. São 28 em todo país –a maioria de partidos de esquerda. Todas relatam ter sofrido algum tipo de violência durante o exercício do mandato. Quase 23 por cento delas (22,8%) disseram ter sofrido ameaças pelo ao fato de serem trans. E quase metade dessas ameaças partiram de indivíduos ou grupos não identificados.

‘Uma delas (das ameaças), que é muito chocante, que marca muito, é um e-mail assinado dizendo que ele ia comprar uma arma 9 mm com o endereço da minha residência, alguns dados pessoais, e iria até a minha casa me matar se eu não renunciasse o mandato no qual fui eleita a mulher mais votada na cidade’, contou a vereadora de Niterói Benny Briolly (PSOL) à reportagem do Fantástico.

Você confere a matéria clicando aqui.

Matéria veiculada originalmente no Fantástico, em 30 de maio de 2021

*Nota: Luís Roberto Barroso é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e Ministro do Superior Tribunal Federal (STF), e não presidente do STF, como foi dito na reportagem.

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