Dia Mundial da Conscientização do Autismo
Conscientizar para eliminar o preconceito
O autismo não tem rosto, não tem raça, não tem idade e nem sexo. Diferente dos portadores de deficiências visíveis, o portador do Transtorno do Espectro do Autista (TEA), não têm traços característicos e por isso, muitas vezes é recebido com preconceito.
A discriminação contra essas pessoas é um significativo obstáculo para o relacionamento social. Situações desagradáveis e constrangedoras, geralmente potencializadoras de novos problemas são encontradas em todas as partes: nas ruas, nas escolas e até na própria família.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que, em todo o mundo, uma em cada 160 crianças tenha o transtorno. No Brasil, os dados ainda não existem. Como nunca houve uma regra definida para inclusão de dados específicos sobre pessoas portadoras de TEA, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) não sabe quantos autistas há no Brasil.
Porém, em 18 de junho de 2019, o presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei 13.861/2019, que trata da inclusão de informações específicas sobre pessoas com autismo, nos censos demográficos realizados a partir daquele ano pelo orgão. Estimativas apontam que existam no mundo, 70 milhões de pessoas com TEA. Dessas, dois milhões se encontram no Brasil.
O que é
O Transtorno do Espectro Autista, que engloba o autismo, a Síndrome de Asperger, entre outros transtornos, resulta de uma desordem no desenvolvimento cerebral, que leva à modificações na interação social, comportamento e também na capacidade de comunicação de forma geral. É por isso que o portador de TEA geralmente apresenta algum grau de comprometimento na interação social, na comunicação, em interesses para determinadas atividades, além de atitudes repetitivas, entre outros sintomas.
Conhecimento para eliminar o preconceito
Vale lembrar que, ainda segundo a OMS, as evidências científicas indicam a existência de múltiplos fatores, incluindo genéticos e ambientais, que tornam mais provável que uma criança possa sofrer um TEA.
É importante frisar que dados epidemiológicos demonstram de forma conclusiva que não há evidência de uma relação causal entre TEA e vacina contra sarampo, caxumba e rubéola. Estudos anteriores que apontaram para uma relação causal foram criados com erros metodológicos.
Também não há evidências de que outras vacinas da infância possam aumentar o risco de TEA. Os comentários dos dados científicos sobre a possível associação entre o risco de TEA e tiomersal usado como conservante ou alumínio utilizado em vacinas inativadas mostram conclusivamente que as vacinas não aumentam esse risco.
A desinformação e a falta de empatia são a base do preconceito contra o portador de TEA. Pense nisso, conheça mais e compartilhe o seu aprendizado.
Para saber mais, clique nos links:
https://www.ama.org.br/site
https://www.revistaautismo.com.br/
Redação: Viver Sem Preconceitos