Respeito e maternidade

Respeito e maternidade
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Ser mãe exige amor incondicional, e aos filhos, o que cabe?

Por Cristina Angelini*

Os cristãos têm em Maria, a mãe de Jesus, o ideal de maternidade. Aquela figura doce, que aparentemente não repreendia o menino Deus.

Penso que, muitas vezes, as mães já se questionaram, qual seria a atitude que Mãe Maria tomaria nessa situação?

Assim como o bebê não vem com bula ou manual, as mulheres, também, começam uma nova vida, sem manual, quando se tornam mães.

E o aprendizado para entender o choro, as manhas duram noites e até mesmo anos.

Depois os(as) filhos(as) crescem e as preocupações mudam.

Ser uma mãe completa pra dar conta de tudo: uma mãe legal pros(as) filhos(as) e pra turma deles (elas), uma boa dona de casa, uma excelente profissional, manter o corpo físico, de acordo com a moda, estar sempre disposta, bem humorada e claro a esposa perfeita, se for mãe solo precisa dar conta em dobro, mas em relação aos filhos(as) as preocupações aumentam: escola, cursos “necessários”, grana para dar conta de tudo, escolha de profissão, e aí terá mercado de trabalho?, vai conseguir uma boa vaga?, a escolha sentimental vai dar certo?, e aí quando casam?, quem vai ajudar nas despesas da nova família?, quem vai cuidar dos(as) netos(as)?. Sem contar as preocupações diárias: alimentação adequada, roupa, sapato, sono, material escolar, notas na escola, ficar longe das drogas, saúde física e atualmente a saúde mental – muita tecnologia.

Vamos combinar, ser mãe não é uma tarefa simples. É dedicação física e mental 24 horas por um bom período e preocupação mental até o fim da vida.

Quando ouço a frase “Mãe só muda de endereço”, sempre penso, e filho também.

Ser mãe exige amor incondicional e ser filho(a) antes de tudo é necessário ter respeito por quem decidiu mudar o estilo de vida pra criar e educar outro ser.

Dizer mãe eu te amo é pouco pra ser, de fato, amor é necessário provar com atitudes concretas todos os dias o amor por ela. Portanto, valorize e respeite sua mãe como ela é, não importa a cor do cabelo, o estilo de roupa, o grau de escolaridade, a profissão, as amigas dela. Não tenha vergonha da sua mãe. Lembre-se, sempre, o amor dela por você é o que conta, é o que importa.

Quando pensamos em Maria como uma mãe perfeita precisamos sempre ter em mente que Jesus Cristo é único.

*O texto produzido pelo autor não reflete, necessariamente, a opinião do Portal VSP

Cristina Angelini
Colunista VSP

Profissional com mais de 40 anos de experiência em comunicação, é mestre pela Faculdade Cásper Líbero e graduada em Jornalismo e Relações Públicas. Diretora do Canal Angelini no Youtube, entrevista líderes religiosos com foco na disseminação da cultura do encontro e da paz.

Foto: Representação de Maria segurando seu filho, Jesus Cristo, em seus braços, já sem vida; na obra Pietá, de Michelangelo/Reprodução Vatican News

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