Maio, um mês dedicado às mulheres

Maio, um mês dedicado às mulheres
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Você sabe porquê maio pode ser considerado o mês feminino no calendário nacional?

Por Cristina Angelini*

Podemos considerar maio, um mês feminino no calendário nacional. No segundo domingo comemoramos o dia das Mães e os católicos dedicam o mês à Maria – mãe de Jesus Cristo, e as santas:

Santa Antonina, foi denunciada como cristã, presa e condenada à morte, mas antes foi torturada com ferros em brasa, queimaram- lhe as mãos e os pés. Depois, foi amarrada e colocada numa pequena cela com o chão forrado de brasas, onde ficou por dois dias.

Santa Flávia Domitila, enfrentou a ira da corte por não esconder sua fé em Cristo. Sua morte aconteceu de forma lenta, cruel e dolorosa, numa ilha abandonada, sem as menores condições de sobrevivência.

Santa Maria Teresa de Jesus, aceitou o pedido dos missionários americanos, partiu junto com mais cinco religiosas para os Estados Unidos. Ali, com a ajuda do beato João Neumann, fundou um orfanato em Baltimore, abriu escolas em Pittsburg e Philadelphia, destinadas a atender os filhos dos emigrantes alemães.

Santa Joana de Portugal – aos 19 anos, convenceu seu pai a oferecer a Deus sua única filha em agradecimento às muitas e recentes vitórias que ele tinha conquistado. Afonso V percebeu que o chamado à vida religiosa era verdadeiro e consentiu que a princesa entrasse no Mosteiro de Odivelas e se dedicasse aos pobres.

Nossa Senhora de Fátima, aparece em Fátima para crianças e fala da importância da oração em todos os momentos da vida.   

Santa Rita de Cássia, mãe e esposa sofredora. Viúva, entra para o convento e também sofre, mas consegue  muitos milagres em vida e é considerada a santa dos casos impossíveis e desesperados. 

Santa Maria Madalena de Pazzi, durante cinco anos foi provada na fé, experimentando a escuridão e a aridez espiritual e finalmente a dor física. Seu corpo ficou coberto de úlceras que provocavam dores terríveis. A tudo suportou sem queixa, entregando-se exclusivamente ao amor à Paixão de Jesus.

Santa Úrsula Ledochowka, em 1920 separou-se da sua congregação para fundar uma nova ordem: as Irmãs Ursulinas do Sagrado Coração Agonizante, com a função de dar assistência aos jovens abandonados e para cuidar dos pobres, velhos e crianças

Santa Joana D’Arc (Mártir) depois de dar uma grande vitória a França, obedeceu às ordens impostas, foi ferida e traída, sendo vendida para os ingleses, que decidiram julgá-la por heresia. Num processo religioso grotesco, completamente ilegal, foi condenada à fogueira como “feiticeira, blasfema e herética”. Tinha dezenove anos e morreu murmurando os nomes de Jesus e Maria, em 30 de maio de 1431, diante da comoção popular na praça do Mercado Vermelho, em Rouen.

Todas essas mulheres consideradas santas pela Igreja Católica são: corajosas, de fé inabalável,  determinadas e persistentes no propósito que escolheram para suas vidas. Cada uma, a sua maneira, decidiu que seria diferente da expectativa da família e da sociedade. 

Agora, repare como a lucidez e a certeza do caminho escolhido fez e, ainda, faz a diferença na vida de muita gente.

Só um exemplo e se Maria tivesse dito não?

A mensagem de Jesus é necessária para sobrevivência da humanidade: “Amai-vos uns aos outros” e estabelece o marco civilizatório no nosso planeta: “Quem não tiver pecado, atire a primeira pedra”, como narra João (8:7). Mesmo quem não é cristão reconhece que essa mensagem de Jesus Cristo precisa ser colocada em prática sempre. O sim de Maria muda a nossa história, interfere positivamente na vida de cada um de nós.

A reflexão sobre sua mãe diz muito sobre você.

Ela não é Nossa Sra, não é uma santa, mas é um instrumento de Deus que te trouxe a esse mundo.

Já pensou nisso?

*O texto produzido pelo autor não reflete, necessariamente, a opinião do Portal VSP

Foto: Pierre Matile/Pexels

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