Diversidade Etária e Inclusão no Mercado de Trabalho

Diversidade Etária e Inclusão no Mercado de Trabalho
Compartilhe este artigo

O papel transformador da certificação AgeFriendly no Brasil

Por Andrea Tenuta*

Até 2050 o Brasil será o sexto país com a maior população com mais de 60 anos do mundo. O dado não é exatamente novo, mas espanta sempre que volta à tona, e certamente não está sendo discutido com a relevância que tem.

Um artigo publicado pela Georgetown Business Magazine, da Universidade Georgetown (EUA), estima que até 2030, a expectativa é de que haja 1 bilhão de idosos no planeta.

Esse movimento global acompanha o aumento da longevidade média da população do planeta e está em alinhamento com o que a Assembleia Geral das Nações Unidas estabeleceu como a Década do Envelhecimento Saudável, entre 2021 e 2030.

Mas voltando para a realidade Brasileira, temos um rápido envelhecimento porém que ainda não é representado no mercado de trabalho, ou seja, há muita oportunidade quando se fala de inclusão das pessoas 50+. É uma discussão que vem ganhando espaço nas mídias mas as ações práticas ainda são incipientes. Nesse contexto, faz 1 ano que a Maturi trouxe para o Brasil a certificação Age Friendly a fim de reconhecer as organizações que possuam um ambiente inclusivo para o público maduro. A intenção é que esse selo seja um catalisador para a inclusão e valorização desses profissionais.

Mais do que um compromisso público, é um reconhecimento de boas práticas (são avaliados 12 diferentes critérios de gestão de pessoas, passando por contratação, salário, benefícios e etc) e um pacto de avançar no tema ao longo de 2 anos. Após esse período de 24 meses, a empresa precisa passar por um processo de recertificação a fim de mostrar avanços efetivos que reflitam nos indicadores.

As primeiras empresas certificadas (confira no site a relação no Brasil) saem à frente do tema com seu pioneirismo e uma estratégia estruturada sobre o tema de Diversidade, Equidade e Inclusão considerando o recorte geracional tão importante quanto os demais eixos identitários (gênero, raça/etnia, LGBTQIAP+, PcD).

Do ponto de vista das empresas é uma excelente ferramenta para potencializar a sua marca empregadora junto ao mercado. Por outro lado, profissionais podem confirmar, com a certificação, que existe o famoso “Walk the talk”, ou seja, possuem práticas de acordo com o que falam. Não é só “discurso”.

Caso queira saber mais sobre o selo, clique aqui.

*O texto produzido pelo autor não reflete, necessariamente, a opinião do Portal VSP

Foto: Vlada Karpovich/Pexels

Siga o Viver Sem Preconceitos nas Redes Sociais

Curta, comente, compartilhe…

Vamos fazer do mundo um lugar melhor para se viver,
um lugar com menos preconceitos!

O Portal Viver Sem Preconceitos autoriza a reprodução de seus conteúdos -total ou parcial- desde que citada a fonte e da notificação por escrito.
Para o uso de matérias e conteúdos de terceiros publicados aqui
, deve-se observar as regras propostas por eles.

Colunistas

Colunistas

Coluna semanal de nossos articulistas, sempre com temas variados sobre a diversidade e a luta contra o preconceito e as discriminações.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *