Que a equidade seja a pauta…e o ano todo

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Se não está bom para a Serena Williams imagina para outras mulheres

Colaboração: Yan Cantuaria/do LinkedIn para o VSP

Hoje eu li uma matéria que me surpreendeu negativamente: uma lista dos atletas mais ricos do esporte em todos os tempos.

Quando você pensa nessa lista, ainda sem pesquisar sobre, alguns nomes vem a mente quase que de imediato: Michael Jordan, Cristiano Ronaldo, Lionel Messi, Floyd ayweather e Tiger Woods.

Nessa matéria, tem um levantamento do “Statista”, especializado em finanças do esporte, e que inclui não apenas salários, mas também patrocínios e negócios, mostrou quanto cada um deles embolsou ao longo da carreira.

Em primeiro lugar está Michael Jordan, que possui um patrimônio de US$ 3,3 bilhões. Após Jordan, aparecem três dos maiores golfistas da história: Tiger Woods (US$ 2,5 bilhões), Arnold

Palmer (US$ 1,7 bilhão) e Jack Nickalus (US$ 1.63 bilhão).

O golfe é conhecido não só pelos altos valores de premiação, como principalmente pelos valores pagos por patrocinadores, que são majoritariamente marcas de luxo.

Sabe qual outro mercado também é povoado por marcas de luxo? O tênis.

E aqui que aparece Serena William, a única mulher a aparecer no levantamento, que possui um patrimônio de US$ 600 milhões e aparece apenas em 380 lugar. O seu equivalente masculino, Roger Federer aparece em nono lugar, com mais que o dobro de patrimônio US$ 1,38 bilhão.

A título de comparação, Serena Williams tem mais Grand Slams do que Roger Federer.

E claro que Serena não está passando necessidade. Não é sobre isso. Estou dando números a uma discussão importante sobre paridade de remuneração Não dá para termos mulheres desempenhando a mesma função (e tendo melhores resultados) que homens, sendo menos remuneradas.

Também lembrando que esse net worth inclui todos os rendimentos, então também foram incluídos rendimentos que Serena tem com seu fundo de investimento, patrocínios pessoais (fora do esporte), entre outras origens de renda. Que ainda sim a deixam com um patrimônio mais do que duas vezes inferior.

Se dermos um zoom out global nesse cenário, segundo o relatório “Global Gender Gap 2021” do Fórum Mundial Econômico, mulheres ainda vão levar 266 anos para receber o mesmo salário que os homens no ritmo em que estamos.

Por isso, meu questionamento é: na sua organização, essa pauta é uma prioridade ou vai chegar março do ano que vem e o que vocês terão a oferecer serão flores e chocolates para celebrar o mês das mulheres?

Foto: Serena Williams/Reprodução Instagram

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Redação

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