Amigo Pet: entenda a origem do preconceito contra gatos pretos e a importância da adoção desses felinos

Amigo Pet: entenda a origem do preconceito contra gatos pretos e a importância da adoção desses felinos
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A superstição de má sorte foi criada nos tempos antigos, quando no Egito os gatos eram adorados.

Por G1 Vale do Paraíba

As crenças sobre os gatos vêm de tempos antigos. No Egito, eles eram adorados como deuses, mas ao passar o tempo, houve a ascensão do cristianismo na Europa. Os símbolos pagãos, que não são ligados ao Deus cristão, passaram a serem vistos negativamente por muita gente.

Ao longo do anos, foi disseminada a ideia de que os gatos pretos eram encarnações de espíritos maus, que eram amaldiçoados, sendo assim considerados de má sorte, ligados a bruxaria, dando início ao preconceito contra os felinos.

– Estigma perigoso –

Essas histórias supersticiosas sobre os gatos pretos geram impactos até hoje, principalmente nas ONGs e abrigos, onde as pessoas que trabalham como voluntários nesses lugares conhecem bem de perto essa realidade.

Nós vimos que existe uma superstição em cima dos gatos pretos. Eu como voluntária e como professora procuro levar um pouco de informação para todo mundo, que procuram um animal para adotar. São animais que merecem carinho, um lar e de cuidados. E nós nos preocupamos com os adotantes, com entrevistas, procuramos conversar, conscientizar sobre as necessidades de um gato”, diz Ana Cláudia, voluntária da ONG Associação Bicho Brasil, em São José dos Campos.

Os gatinhos pretos têm mais dificuldade em encontrar um lar. “Chegando a sexta-feira 13, não fazemos doação de gato preto. Infelizmente, tem gente que utiliza do animal como sacrifício, ritual ou maltratam. A gente espera para ter certeza se a pessoa deseja mesmo adotar”, reforça a voluntária.

– Adoção de sorte –

A Daniele Sesso, de São José dos Campos, é tutora do gato preto Sherlock Holmes e de mais dois gatinhos. Ela diz que sempre quis adotar um gato preto porque era diferente. “Todo mundo exclui o gato preto e agora eu falei, eu quero um gato preto”, diz.

Ela conta que ele foi adotado em um momento delicado. “Eu estava me separando de um casamento de 20 anos. Então para mim estava tudo muito difícil e eu queria um outro animalzinho”, narrou.

Já para a Vanessa Vitalino, que tem dois gatinhos, sempre foi um sonho de infância, sempre quis um gatinho preto. “A gente estava procurando um gatinho para adotar e eu achei um anúncio na rede social de uma moça que estava doando. Tinham vários gatinhos, a gatinha dela tinha dado cria e eu fui no pretinho”, conta.

Nada disso é verdade, eles são muito amigáveis e eles são muito carinhosos. Ele é bonito, ele é bonzinho, mas também soltam muito pelo”, diz Luana Vitalino, filha de Vanessa.

– O que importa é o amor’ –

O André Luís Rosa, jornalista, que já tem uma gatinha, adotou com responsabilidade recentemente o Simba, um gatinho preto, cheio de energia.

Quando fui escolher o Simba, tinham inclusive outros gatinhos, brancos e rajados por exemplo. Só que o primeiro que saiu da caixinha foi ele e olhou com essa carinha e me apaixonei. A cor é o de menos, o que importa é o amor que ele dá”, conta.

Para ele, gato preto não dá azar, muito pelo contrário. “A única preocupação que dá, é essa unha dele, de arranhar uma roupa minha, um terno, uma blusa, enfim. Mas azar ele não dá não”, reforça o jornalista.

Publicado originalmente no portal G1 – Editado na Redação VSP para adaptação temporal
Foto: Sabrini/Pexels

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Redação

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