Outubro Rosa, vamos falar a respeito?
O movimento internacional de conscientização para a detecção precoce do câncer de mama, Outubro Rosa, foi criado no início da década de 1990, quando o símbolo da prevenção ao câncer de mama — o laço cor-de-rosa — foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York (EUA). Desde então, a celebração acontece todos os anos.
Por Cleber Siqueira
Estamos no Outubro Rosa, o mês dedicado aos cuidados com o câncer de mama. Um dos principais objetivos dessa celebração é compartilhar informações e promover a conscientização sobre a doença; proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e, assim, contribuir para a redução da mortalidade.
Durante todo o mês inúmeras entidades e organizações promovem as mais diversas atividades para lembrar a importância da conscientização sobre esse tipo de câncer. Sabemos que se trata de um assunto pesado. Há inclusive quem nem goste de falar a respeito, mas conversar sobre o tema é necessário. É o tipo de informação que pode salvar vidas.
Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) mostram que o câncer de mama é a primeira causa de morte por câncer na população feminina em todas as regiões do Brasil, exceto na região Norte, onde o câncer do colo do útero ocupa essa posição.
Em 2020, a taxa de mortalidade por câncer de mama, ajustada pela população mundial, foi 11,84 óbitos por 100.000 mulheres, sendo que, ainda segundo o INCA, as maiores taxas nas regiões Sudeste e Sul do Brasil, em 2022, ficaram com 12,64 e 12,79 óbitos a cada 100.000 mulheres, respectivamente.
E uma informação que causa ainda mais preocupação é que na série histórica das taxas de mortalidade por câncer de mama no Brasil e regiões, observa-se uma tendência ascendente ao longo das últimas décadas, com certa desaceleração e estabilização nas regiões Sul e Sudeste e aumento nas demais regiões, entre os anos de 2000 e 2015. Veja no gráfico, abaixo:
– Dúvidas? –
O que é o câncer de mama? O que causa, quais os sinais e sintomas? É hereditário? Se você tem dúvidas, o INCA desenvolveu uma página na Internet exclusiva para abordar o tema. Para acessa-la clique aqui.
– Podcast –
Para contar uma história de superação, há exatamente um ano, o Viver Sem Preconceitos entrevistou o casal Jaqueline Chagas e Bruno Pereira das Chagas. Um drama interessante porque foi o Bruno quem percebeu que a esposa poderia ter o câncer.
O problema é que a Jaqueline não tratou a situação como deveria ser tratada. Talvez não quisesse acreditar no pior e a história se desenrolou por anos. Mas o Bruno insistiu, chegando a dizer que iria se separar caso ela não o ouvisse. Jaqueline toma então uma atitude e… descobre que estava com câncer.
Hoje, ela está curada, o casal permanece junto há mais de 15 anos e ela fundou o Instituto Unidas para Sempre, uma organização que também atende homens e crianças, oferecendo serviços gratuitos de micropigmentação, acompanhamento com nutricionista, psicóloga, dermatologista, mastologista, terapeuta sexual e oncologista para pacientes com câncer.
Quer saber mais sobre o depoimento do casal e entender a importância de ter alguém ao seu lado numa hora dessas? Então, basta clicar no link abaixo.
Ilustração: Prefeitura do Município de Alegre-ES/Reprodução Internet
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