“Respeito na medida”, campanha busca quebrar preconceito histórico em nomes de doces
Novos tempos, novos nomes. A resistência ainda é forte, mas acredite, estamos num caminho sem volta para as mudanças. As transformações batem à nossa porta e dizem “chegamos”
Por Cleber Siqueira
A criação de expressões com cunho racista é uma das marcas da nossa história, criado-mudo, a coisa tá preta, inveja branca e amanhã é dia de branco, são apenas alguns dos exemplos. Denominações tratadas como normais e “inofensivas” até uma década atrás. Mas inofensivas para quem? Com certeza para aqueles que não têm a cor da pele retratada nas expressões.
São nomenclaturas que não cabem mais nos dias de hoje e por mais que algumas pessoas ainda resistam e tentem classificar as transformações como mimimi, aos poucos as expressões são identificadas e ganham sugestões para que novos nomes sejam implantados. Exatamente como aconteceu na campanha da Açúcar Guarani para troca de nomes de alguns doces.
Quer saber como foi? Então responda, você já ouviu falar nesses docinhos, não ouviu: nega maluca, teta de nega, maria mole e espera marido?
Pois é, mas agora, se depender da campanha Respeito na Medida, promovida pela Guarani Mais Que Açúcar, esses nomes estão com os dias contados. A empresa reuniu adultos e crianças para saborearem os doces e perguntar se já os conheciam.
Os mais velhos não titubearam, sabiam exatamente o nome de cada um deles. Já os pequenos, desconheciam totalmente e, o mais interessante, reprovaram de imediato as denominações e, claro, indicaram novos nomes.
Veja como aconteceu, assistindo ao vídeo abaixo:
E agora, você também quer ajudar a renomear os docinhos?
A empresa disponibilizou em seu site oficial, os nomes escolhidos pelas crianças. Escolha o seu favorito e vote. A Guarani promete doar um real por cada voto ao projeto Mãos de Maria, uma entidade que capacita mulheres de comunidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais no ramo da gastronomia.
Para participar clique aqui
Foto: Reprodução YouTube
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